O brincar e sua importância no desenvolvimento

*Por Débora Diegues

 

Quando pensamos em nossa infância é inevitável, em algum momento, nos lembrarmos de nossas brincadeiras e brinquedos favoritos.

O brincar é um fenômeno universal e sua ação é muito importante para o desenvolvimento humano. Proporciona a integração social, o desenvolvimento da linguagem e de capacidades físicas, motoras, emocionais e cognitivas (raciocínio lógico, concentração, memória, entre outras).

Portanto, é fundamental que os adultos (familiares, profissionais da educação e da saúde) possibilitem a acessibilidade, ou seja, estruturem o meio ambiente e disponibilizem tempo para que a criança realize a atividade do brincar de forma que tenha contato com outras crianças, outros adultos e diversos tipos de materiais, pois independentemente de suas condições o brincar é essencial para constituição da infância.

Pensando na importância do brincar e na possibilidade de se aprender brincando o projeto “TO Brincando – Movimento Down e Correios” parceria entre Movimento Down, Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) e Faculdade de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desenvolveu uma coleção que traz sugestões de uso, adaptações e material de apoio pedagógico para brinquedos conhecidos pelo público, como “Pula Pirata”, “Quebra Gelo” e “Cara a Cara”. O material pode ser aplicado por pais, profissionais da saúde e da educação.

A coleção está disponível para download no link: http://www.movimentodown.org.br/projetos/tobrincando

 

As crianças precisam brincar independentemente de suas condições físicas, intelectuais ou sociais, pois a brincadeira é essencial a sua vida. O brincar alegra e motiva as crianças, juntando-as e dando-lhes a possibilidade de ficarem felizes.”

SIAULYS (2005)

 

Débora Diegues é Psicóloga (CRP 06/1014-02) e atua em Psicologia Clínica Infantil. É Pesquisadora, Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento e eterna brincante.

Tagged with:    

Artigos Relacionados

Deixe uma resposta